top of page

Motivação

O mundo empresarial de hoje, extremamente globalizado, complexo e competitivo exige dos executivos e funcionários de uma empresa, fortes componentes  de motivação.

 

 

O mundo empresarial de hoje, extremamente globalizado, complexo e

 competitivo exige dos executivos e funcionários de uma empresa, fortes 

componentes de motivação. Motivação para enfrentar a concorrência. 

Motivação para desenvolver programas de qualidade, produtividade e 

redução de custos. Motivação para fazer a necessidade reengenharia de

 processos. Motivação para transformar a empresa em uma organização

 de aprendizagem. Motivação para motivar funcionários. Motivação para

 mudar, pois a única certeza de que tudo vai mudar, e rapidamente.

 

 

            No meu trabalho como Consultor, verifico que há um componente externo muito forte para desmotivação. A imprensa nos traz noticias ruins. Desemprego, violência urbana. Crise, crise e mais crise. E as empresas ficam à mercê de um clima de negatividade que impede a mudança, que impede o sucesso. Tornam-se reativas ao invés de proativas. Ficam paradas em meio a tanta negatividade e não consegue enxergar as oportunidades, os “nichos” e nem mesmo seus próprios identificadores positivos, para poder reforçá-los.

 

A IMPORTÂNCIA DO ENTUSIASMO

 

            A palavra entusiasmo vem do grego e significa ter um deus dentro de si. Os gregos eram politeístas, isto é acreditavam em vários deuses. A pessoa entusiasmada era aquela que era possuída por um dos deuses e por causa disso poderia transformar a natureza e fazer as coisas acontecerem. Assim, se você fosse entusiasmado por Ceres (deusa da agricultura) você seria capaz de fazer acontecer à melhor colheita, e assim por diante. Segundo os gregos, só pessoas entusiasmadas eram capazes de vencer os desafios do cotidiano. Era preciso, portanto, entusiasmar-se.

 

            Assim, o entusiasmo é diferente do otimismo. Otimismo significa eu acreditar que uma coisa vai dar certo. Talvez até torcer para que ela dê certo. Muita gente confunde otimismo com entusiasmo. No mundo de hoje, na empresa de hoje, é preciso ser entusiasmado. Pois ela acredita que acredita na sua capacidade de transformar as coisas, de fazer dar certo. É a pessoa que acredita em si. Acredita nos outros. Acredita na força que as pessoas têm de transformar o mundo e a própria realidade.

 

            E só há uma maneira de ser entusiasmado. É agir entusiasticamente! Se formos esperar ter as condições ideais primeiro, para depois nos entusiasmarmos, jamais nos entusiasmaremos com coisa alguma, pois sempre teremos razões para não nos entusiasmarmos. Não é o sucesso que traz o entusiasmo, é o entusiasmo que traz o sucesso.

 

PARE DE RECLAMAR

 

            Tem gente que não percebe que viver reclamando só serve para piorar as coisas.  Com uma visão extremamente negativa das coisas, essas pessoas só conseguem ver defeitos, erros, encontrar motivos para, cada vez mais, reclamar de tudo e de todos.

            Conheço empregados que ao invés de olharem os benefícios que recebem da empresa, as coisas positivas que seu emprego lhes oferece, vivem reclamando de pequenas coisas, achando ruim de coisas sem importâncias e criando um clima de insatisfação nos outros e em si próprios. Esses funcionários só reconhecem os valores e benefícios de sua empresa depois que são dispensados, depois que deixam a empresa e, arrependidos, vão ter maior contato com a realidade exterior e ver que a empresa em que trabalhavam era, de fato, uma boa empresa ou pelo menos procurava ser e fazer o melhor que podia.

 

PRECISA-SE DE UM CHEFE

 

            Existem chefes de todos os tipos: fracos, moles, com baixo ter de exigência com relação a seus subordinados. E nisso estão desmotivando seus empregados. Os chefes tímidos no exercício inalienável de sua função de chefiar, comandar, coordenar e liderar. Vêem o erro e fingem  não tê-lo visto. Constatam a desídia e cegam a própria consciência.

 

Esse relaxamento no cumprimento das funções de chefiar está levando a uma profunda desmotivação entre os empregados. Não são poucos aqueles que, vendo a completar ausência de reforço positivo pelo trabalho bem-feito e a não-punição da negligência, desinteressam-se pelo auto-aperfeiçoamento e auto-exigência. O ser humano precisa de desafios constantes que o levem a superar-se constantemente e de modelos nos quais possa se espelhar. Os modelos mais próximos são os pais, professores e chefes. Na ausência de líderes, o homem se torna fraco, abúlico. Sem desafios, o homem se transforma num alcoólatra de ócio. É preciso reeditar aqueles chefes que eram respeitados, queridos, verdadeiros mestres, enfim, verdadeiros chefes.

 

MOTIVADO PARA VENCER

 

            Estamos vivendo a época das maiores transformações da história da humanidade. Sem dúvida alguma, nunca o ser humano passou por um período de tantas transformações a ponto de às vezes ter dificuldade em se adaptar às circunstâncias. Vejamos apenas a tecnologia da informação, o quanto evoluiu. Os computadores, por exemplo, são cada vez menores e mais potentes. A miniaturização está atingindo todos os produtos e cada vez mais teremos as verdadeiras maravilhas da tecnologia.

 

            O passo da mudança é tão violento e rápido que muitos de nós começamos a sentir verdadeira ansiedade ao não conseguimos acompanhar tudo o que vem ocorrendo. Não há como nos mantermos atualizados neste mundo louco. Aí começamos a sentir certo desânimo e uma sensação de obsolência e mesmo de fossilização.

 

            É preciso vencer essas sensações com um poder muito grande de automotivação. É preciso reencontrar os motivos para viver, para vencer, para desafiar as mudanças, para querer manter-se atualizado.

 

            Para tanto é preciso dominar qualquer sentimento de desânimo. Qualquer sentimento que nos faça querer desistir das coisas, que nos faça não querer fazer.

 

            O homem é dotado de inteligência e vontade. A inteligência é muito importante. Dá-nos a capacidade de discernir, de distinguir. Mas é a vontade que nos faz caminhar, que nos faz vencer. Inteligência sem vontade não faz o menor sentido prático. É preciso que voltemos a querer desejar, para que possamos vencer os desafios de hoje. É preciso que a cada dia queiramos mais ardentemente estar a par das coisas novas. É pela vontade que iremos vencer a preguiça, o comodismo. É pela vontade que iremos voltar a estudar, a ler, a nos interessar pelas coisas novas. Não deixe morrer nesta época que é a mais bela da história da humanidade.

 

REVIVA ALGUMA BOA IDÉIA DO PASSADO

 

            Existem algumas idéias que já tivemos há alguns anos atrás que às vezes foram postas em pratica, às vezes nem chegaram a ser experimentadas e que são realmente idéias brilhantes.

 

            Na maior parte das vezes, essas idéias chegaram a ser iniciadas em nossas empresas, mas não tiveram continuidade, seja por falta de sensibilidade de que a idéia era realmente boa, seja pela falta de um follow-up que gerou simplesmente a descontinuidade da idéia.

 

            Numa pesquisa feita, chegou-se à conclusão de que “velhos anúncios”, “velhas idéias”, tinham ainda uma força enorme dentro da cabeça do público. Essas idéias haviam sido abandonadas por seus criadores, porque as achavam “velhas”, “fora de moda”, mas na verdade, era justamente o que as empresas estavam necessitando no presente momento.

 

A IMPORTÂNCIA DO “FOLLOW-UP”

 

Follow-up significa “acompanhamento”, “continuidade”. Dar seguimento às coisas é uma verdadeira arte que poucas empresas sabem desenvolver. Temos muitas idéias, muitas boas idéias. Começamos a implantar quase todas elas ao mesmo tempo e... não cuidamos e não damos seguimento à sua implantação. Em pouco tempo, todas elas desaparecerão. Não ficará uma sequer.

 

            Verificamos que a maioria das boas idéias são abandonadas por falta de “follow-up” e não eram ruins. Elas dariam certo, seriam mesmo uma diferenciação espetacular para a empresa, desde que fossem implantadas como planejado, com atenção aos detalhes e completo “follow-up”. O que ocorre, porém, é que essas boas idéias foram abandonadas, simplesmente porque houve descuido, falta de acompanhamento em sua implantação. E não raras vezes nossas concorrentes, que as implantaram com atenção aos detalhes e completo “follow-up”.

 

VISITE UM CLIENTE PREFERENCIAL

 

            Em qualquer empresa, temos a realidade da curva ABC, ou seja, 80% de nossa receita provém de 20% de nossos clientes. Visite um de seus clientes preferenciais. Para ser mais específico, visite um cliente que há muito tempo não foi visitado. Surpreenda-o fazendo uma visita de cortesia. Não vá vender nada, não vá pedir nada. Apenas agradeça-o pela preferência que ele dá sendo seu cliente, nada mais é preciso. Pergunte como você pode servi-lo melhor.

 

 

SAIBA O QUE PENSA O SEU CLIENTE

 

            Geralmente em Seminários de empresas a maioria participante são clientes. E eles costumam fazer perguntas simples como:

 

  1. O que a nossa empresa faz de melhor, e que, portanto, deve continuar fazendo?

  2. O que a nossa empresa faz de ruim e que deve deixar de fazer?

  3. O que a nossa empresa não faz e deveria passar a fazer?

 

            Os clientes passam a maior parte fazendo essa análise. E geralmente as empresas prometem a fazer mais aquilo que sabe fazer de melhor, a deixar de fazer aquilo que faz de errado e a verificar como implementar aquilo que deveria fazer e não faz.

            Geralmente todos saem ganhando: a empresa que ouve diretamente seus clientes e os clientes, que, por certo, terão uma empresa, mais voltada às suas reais necessidades.

 

ADOTE UM PADRÃO PARA SE COMPARAR

 

            As empresas de sucesso fazem um exercício muito importante: elas estudam a concorrência, ou mesmo empresas de outros ramos, vêem o que elas fazem de excelente e procuram tomar o que se chama como padrão de para si mesmas. E então, fazem o que se chama em inglês de “benchmarking” – um estudo comparativo de sua empresa ou produto com a empresa ou produto concorrente.

 

            Observe algum detalhe de alto padrão que lhe chama a atenção em algum produto ou serviço que você compra ou utiliza. Veja qual empresa fabrica esse produto ou presta esse serviço. Tome essa empresa como seu “padrão comparativo.” Proponha ao seu pessoal que o objetivo da sua empresa seja fazer produto ou serviço chegar ao padrão daquele observado e que todos devam esforçar-se para tanto.

 

            Adotando outra empresa real como padrão comparativo e estudando a fundo como essa empresa se comporta, você dará ao seu pessoal um modelo concreto em que se espelhar. Não se trata só de copiar o que outra empresa faz de excelente. Trata-se de tentar percorrer o caminho que ela percorreu para chegar ao nível de excelência a que chegou.

 

            Analise a empresa, o produto ou serviço que você toma como padrão. Veja quais são as suas características. Procure saber qual será o grande segredo por detrás daquela competência. Discuta com seu pessoal e adote aquela empresa, ou um de seus produtos ou serviços, ou mesmo uma de suas características, como padrão para a sua empresa, seu produto ou serviço.

 

REPENSANDO O TAMANHO DA EMPRESA

 

            Não sei se você tem notado, mas a obsessão pelo “grandioso” está começando a desaparecer no mundo todo. Países que foram os grandes protagonistas de tudo o que é “big” é grandioso, como os Estados Unidos, estão passando por uma verdadeira revolução, repensando o tamanho de tudo.

 

            Empresas enormes, universidades enormes, carros enormes, casas enormes, estão cedendo lugar para tamanhos menores, mais de acordo com a realidade dos anos atuais. As empresas estão cortando despesas, analisando o custo-benefício de tudo o que possuem e cortando o pessoal desnecessário, buscando eficácia. “Fazer mais, com menos”.

 

            Veja se não há “staff” demais, gente demais, coisas demais. Analise se a sua empresa é “enxuta” como precisam ser as empresas de agora, ou se é uma “pata gorda” como definem os ingleses. Analise com o seu pessoal tudo o que pode ser simplificado, desburocratizado, diminuído ou mesmo eliminado. Somente sendo “magra” e ágil, a sua empresa poderá vencer os desafios dos próximos anos.

 

INVISTA EM VOCÊ

 

            Existem muitas pessoas que reclamam que suas empresas não oferecem chances de aperfeiçoamento pessoal, de treinamento, cursos, participação em seminários etc. é uma pena que existam empresas que realmente não se conscientizaram da importância de oferecer essas oportunidades a seus funcionários.

 

            A bem da verdade, sou obrigado a confessar que também conheço um número enorme dessas mesmas pessoas que reclamam de suas empresas e que nunca mexeram uma palha sequer para se auto-desenvolver. Nunca fizeram um curso sequer às suas expensas. Não participam de palestras, conferencias, não vão ao teatro, enfim, não investem em si próprias.

 

            Quem não investe em si próprio perde o direito de reclamar dos outros não investirem em sua pessoa. A primeira pessoa que deve investir em nós, somos nós próprios.

 

            Assim, vejo gerentes, supervisores e até mesmo diretores que se acomodaram totalmente. Ficam eternamente esperando que a empresa possibilite o seu desenvolvimento e nada fazem nesse sentido, por conta própria. Repito que é dever fundamental da empresa moderna investir em seus recursos humanos. Mas isso não exime cada pessoa do dever de investir em si próprio, de se auto-aperfeiçoar, de buscar conhecimentos, de participar na comunidade, de realmente investir em seu próprio desenvolvimento.

 

OBSERVE A CONCORRÊNCIA

 

            O aumento da competitividade é um fato indiscutível e irreversível. Uma das grandes armas que as empresas precisam desenvolver é a observação. Ninguém pode ficar parado nestes tempos, olhando para o próprio umbigo. Esse é um grande perigo. Empresas que são voltadas para dentro de si mesmas não poderão agüentar o processo competitivo acelerado. Não só voltar-se para o cliente, mas também é preciso observar a concorrência. Como todas as empresas estão em uma luta constante para diferenciar-se de seus concorrentes e apresentar-se com um padrão de excelência superior, é preciso observar a concorrência para:

 

  1. – situar as tendências do mercado;

  2. – acelerar o processo de diferenciação da sua empresa em relação aos concorrentes;

  3. – criar formas diferentes de abordagem ao cliente;

  4. – sentir se sua empresa está acompanhando ou ficando para trás na prestação de serviços aos clientes.

 

Algumas empresas estão desenvolvendo um hábito sadio: em todas as reuniões de gerentes e mesmo em reuniões de outro escalão qualquer, estão colocando como tópico obrigatório uma Análise da Concorrência. Além dos benefícios de se acostumar a observar que o que a concorrência vem fazendo, isso serve também para lembrar a todos que “não estamos sozinhos no mercado.” E nem somos os únicos preocupados com o cliente, com o processo de inovação e diferenciação. Serve para mostrar que a concorrência está viva e que precisamos estar atentos a todos os seus passos para podermos caminhar sempre na frente da concorrência.

 

DELEGUE, NÃO ABDIQUE

 

            Certa vez um empresário de uma grande empresa me procurou para que eu visse o que havia de errado com ele. Ele delegava o máximo de responsabilidade para seus subordinados e assim mesmo estes tinham uma imagem ruim dele, achavam-no centralizador, autoritário. Fui pesquisar, a pedido dele, o que estava acontecendo em sua empresa. Logo descobri que esse empresário confundia delegar com abdicar.

 

            Delegar significa atribuir responsabilidades a um subordinado, com a intenção de promovê-lo, a fazê-lo crescer. Significa dividir suas responsabilidades com alguém, porém continuando a seu lado, oferecendo apoio. Embora a responsabilidade principal da tarefa tenha passado para as mãos delegadas, quem delegou fica comprometido com o sucesso dessa delegação.

 

            Abdicar significa “largar o subordinado na fogueira”. Significa adotar uma atitude de “ou eu ou você” ou ainda do “vire-se. A bola está com você. Não quero saber de nada. Só fale comigo no final...” etc.

 

            Muitos chefes têm a intenção de delegar, mas só sabem abdicar, deixando os seus subordinados ainda mais inseguros e com a certeza de que lhes foi armada uma arapuca para que caiam e sejam recriminados posteriormente pelo chefe que fiz ter “delegado”.

 

            É muito importante saber delegar. Quem delega não interfere a todo o momento nas coisas delegadas. Mas quem recebeu a delegação ou a tarefa sabe que pode contar com seu chefe, caso necessite. Chefes que abdicam em vez de delegar criam situações de tensão e ansiedade na empresa. Criam insegurança e não conseguem desenvolver o potencial de seus subordinados.

 

 COMUNIQUE-SE COM SEUS SUBORDINADOS

 

            Sem duvida alguma estamos vivendo numa época de crise. Os jornais, a televisão, as revistas, a internet, trazem noticias negativas o tempo todo. Todos nós somos vitimas, portanto, de um clima de difícil automotivação.

 

            Nossos funcionários, muito mais do que nós, vivem essa insegurança. Pesquisas que fizemos com funcionários e com algumas empresas, tem demonstrado que a insegurança sobre como realmente está a empresa, quais as suas perspectivas, qual a sua real situação, tem provocado um clima de tensão e ansiedade quase insuportável para os funcionários, por certo inibidor da qualidade e da produtividade.

 

            É preciso que a empresa, em épocas de dificuldade de mercado, redobre o seu esforço de comunicação com seus funcionários. É preciso comentar a crise com os funcionários, dizer como estão os negócios, quais as reais perspectivas que a empresa encontra no mercado, quais as chances de crescimento, quais os “riscos” que a empresa está correndo, como estão os resultados, etc.

 

            O clima de semi-terror que muitas empresas criam, sem intenção, na cabeça dos seus funcionários é desastroso para a própria garantia dos níveis de excelência que têm que ser buscados justamente nesta época. “Só há motivação com comunicação”.

 

CUIDADO COM O HÁBITO DE PROCRASTINAR

 

            Quantas vezes, já ocorreu de você deixar alguma coisa para depois e a oportunidade passa? Quantas idéias você teve, não implementou e quando desejou implementá-las já não tinham mais validade de quando as concebeu? Quantos negócios e oportunidades você perdeu por esperar demais?

 

            Segundo o Dicionário Aurélio, Procrastinar quer dizer “transferir para outro dia; adiar, delongar, demorar”.

 

            Há pessoas que têm o mau hábito de procrastinar as coisas. Deixam tudo para depois. Não fazem nada na hora em que elas devem ser feitas e na hora em que as idéias ocorrem. Essas pessoas não sabem o que perdem. São pobremente avaliadas pelos outros simplesmente pelo seu hábito de procrastinar. Essas pessoas que dão como desculpa o constante “deixa prá depois...”, “fazer quando tiver mais calma...”, “não gosto de fazer nada correndo...” etc. é preciso vencer esse pernicioso hábito.

            O conselho que eu daria para você é: fazer uma analise nas suas coisas, nas suas tarefas, nos seus afazeres e verificar se você não desenvolveu (às vezes inconscientemente), o hábito de procrastinar. Veja quantas coisas você tem atrasado. Veja quantas coisas você tem deixado prá depois. Veja quantas tarefas você já poderia ter cumprido e que estão engasgadas, tomando espaço na sua mente, e que, de fato, acabam sendo fatores estressantes, porque sempre retorna lembrança o fato de você ainda não ter feito isto ou aquilo, e novamente você deixa pra depois.

 

            Além de analisar se você não adquiriu o hábito da procrastinação, veja se seus funcionários também não o adquiriram. Faça-os ver que o famoso “Do it now” (faça agora) dos americanos é um grande fator de sucesso profissional. Da mesma forma, veja se sua empresa não adquiriu o hábito da procrastinação com relação a seus clientes. O atendimento é rápido? É imediato? Ou tudo é deixado para o dia seguinte, “prá depois”...?

 

PRESTE ATENÇÃO AOS DETALHES

 

            Estamos vivendo no mundo do “macro” do “global”, do “absoluto”. E estamos nos esquecendo de que qualquer coisa só será totalmente perfeita, se todas as partes que a compõem forem igualmente perfeitas. Estamos nos esquecendo dos “detalhes”. E isso está deixando o mundo embrutecido. Não há mais quase nada que seja totalmente bem-feito. Sempre há alguma coisa que foi esquecida negligenciada, em nome do “todo”. Temos até pessoas que dizem: - Isso são detalhes que não importam. A verdade é que a ausência de preocupação e cuidado com os detalhes está fazendo com que a qualidade dos produtos e dos serviços seja totalmente comprometida.

 

            A chamada “Qualidade Total” implica numa disciplina mental de prestar atenção aos clientes das coisas que fazemos. Veja o vaso de plantas da sua sala ou empresa. Olhe para ele: há quanto tempo ninguém cuida do detalhe de replantá-lo ou regá-lo. Veja o uso do crachá na sua empresa. Quem realmente usa? Veja o atendimento num restaurante. A cerveja ou o refrigerante está realmente gelada? O pedido veio totalmente de acordo com o que você pediu?

 

            Faça uma reunião com seu pessoal e verifique o que pode ser melhorado nos detalhes dos produtos ou serviços que prestamos.

bottom of page